quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O sonho de ser pai um dia...

Essa vontade começou ainda na juventude por gostar de criança e sempre estar envolvido na prática esportiva, sempre desejei que um dia esse sonho pudesse ser realizado. Após o termino do então colegial (hoje segundo Grau) a escolha em  fazer Educação Física  já estava decidida. 
Com o término da faculdade o ingresso na carreira não demorou muito, embora todo o começo seja difícil e também foi para mim.

Adorava ensinar as crianças, sentia prazer em poder passar um pouco da minha experiência como educador. Ensinar se tornava a cada dia mais importante. 

Nas aulas eu ficava imaginando que algumas daquelas crianças poderiam ser minhas filhas e ficava  imaginando e desejando que algum dia eu pudesse dar aula para minhas próprias filhas, isso seria o Máximo, pensava eu.

O casamento chegou e a esperança de ser pai se tornava cada vez mais presente em mim, mas por diversas circunstâncias na época isso não foi possível e então veio a separação.

Por vários e vários e vários anos ficava mais no colégio do que na minha própria casa, passava até 12 horas dando aula, talvez esse fosse meu refúgio natural, estar com crianças e amigos Professores, pois a vida de solteiro e a solidão não eram fáceis.

Mas o sonho em ser pai, e pai de uma menina, continuava e por várias vezes ficava me imaginando brincando, correndo, pulando com ela.

Com o nascimento da minha sobrinha e afilhada, meu coração foi acalentando. Desde seu nascimento eu participava de quase tudo e fazia o melhor que podia na vida dela passando grande parte de sua infância e adolescência juntos em passeios, festas, shopping e presentes (só pedia coisas caras...rs..) mas eu fazia com todo amor e carinho.

Para mim ela sempre foi minha filhinha e hoje com 25 anos continua sendo meu xodó de sempre.

O tempo foi passando, mas a fé, a esperança e o sonho permaneciam dentro do meu coração e  sempre que ouvia canção “o filho que quero ter” do Toquinho me via em lágrimas e me perguntava até quando esperar.

Muitas vezes cheguei a pensar "...será esse o meu destino, não ser pai e se não fui até agora foi porque Deus não quis, ele sabe o que faz..." mas no meu ser sempre ficava a esperança e a Fé que um dia pudesse acontecer.

Casei pela segunda vez, com uma mulher incrível, amiga, parceira estávamos juntos há algum tempo, conversávamos sobre filhos, mas já falávamos pouco sobre isso. Eu já estava mais conformado com o destino e com o avanço da idade a idéia e o desejo pareciam mais longe.
Então quando já não esperávamos mais veio a noticia..


Vamos ganhar um bebê. E agora !!!!

Um comentário:

  1. Caro AMIGO Gilberto, belo relato, com "gosto de quero ler mais"!
    Abraços,
    Marcelo Dias Pereira

    ResponderExcluir